Cynthia Dorneles é múltipla. Começou poeta aos 17 anos. Participou da antologia Ebulição da Escrivatura, Treze Poetas Impossíveis, organizada por Sergio Natureza e Salgado Maranhão publicada pela Civilização Brasileira.
Em 1979, publica na revista Alguma Poesia, número 2, organizada por Eugenio Bressane, Carlos Lurli e Valmore Costa pela gráfica Aurora.
Em 1995, grava com Bruno Tavares o CD Minha Aldeia, Uma História de Amor com composições de Cynthia e Bruno Tavares e Cynthia cantando.
No ano 2000, dois lançamentos marcam a trajetória de Cynthia. O livro A Amante Ideal, pela editora Record e o CD Cynthia Movimentos, também em parceria com Bruno nos mesmos moldes que caracterizaram seus trabalhos: Cynthia canta, Bruno toca.
Em 2002, Cynthia e Bruno lançam o CD Onde A Música Não Pára, também com composições próprias.
Em 2003, Cynthia publica, mais uma vez pela Editora Record, seu livro Os 1001 E-Mails, Sherazade Conta Histórias Eróticas a Um Marujo Solitário.
Em 2005 Cynthia faz parte de uma antologia também pela Record, organizada por Luís Ruffato, +30 Mulheres Que estão Fazendo a Nova Literatura Brasileira.
Em outubro de 2012, e documentada em catálogo, participa da exposição no Museu Reina Sofia em Madri, “Perder La Forma Humana” com seus trabalhos como participante do Movimento de Arte Pornô. A primeira exposição em museu do Movimento de Arte Pornô.
Em 2014, de abril a setembro, participa da Exposição de arte de Le Corbusier e Josephine Baker no Museu de Arte do Rio (MAR) (de abril a setembro) que trouxe mais uma vez à cena sua participação junto ao Movimento de Arte Pornô.
Em 2015, coroando seus estudos em fotografia, faz parte de uma exposição de fotografias no Centro Cultura da Justiça Federal chamada Linhas de Fuga com o Coletivo Singular Plural com curadoria de Mickele Petrucelli de 13/08 a 04/10.
Em 2020, em meio à pandemia do Corona Vírus, escreveu contos, crônicas e alguns textos políticos, reunidos no livro Orgasmos de Quarentena com algumas aquarelas e desenhos ilustrativos também de sua autoria. A apresentação foi feita por Ângela Carvalho e o design gráfico por Andrea Portella.
Em 2021 produziu o artigo As Mulheres no Movimento de Arte Pornô, publicado na Revista Concinnitas, da UERJ. Nele refletiu sobre a contribuição das performers, artistas e poetas ao mencionado movimento e descreveu sua própria participação nesta ação de vanguarda brasileira do início dos anos 80. Neste mesmo ano o Museu Reina Sofia passou a exibir, como parte da seção "Ecletism, Institutionalism and Desobedience in the 80's", trabalhos realizados pelos integrantes do Movimento de Arte Pornô da qual fez parte.
Em 2022, Cynthia Dorneles lançou o livro Movida a Sonhos, pela Editora Pirilampo, com contos e aquarelas feitos por ela. Com prefácio de Braulio Tavares, coordenação editorial José Mario Carvão, projeto gráfico e diagramação de Antonio Augusto Brito. A arte da capa é da autora. O texto tem leitura fácil e alcança profundidade num delicioso convite ao leitor a cada página. O livro é distribuído para todo o Brasil e para adquirir o seu exemplar, clique aqui.
O EP Riso do Rio, lançado em 2024 no Spotify, são algumas músicas inéditas e regravações de suas composições. A canção que dá título ao EP é inspirada livremente em haikais, situações de habitantes das cidades grandes e o lirismo de suas vidas mesmo meio ao caos. Para degustar as músicas desse EP no Spotify, clique aqui.
O blog de Cynthia Dorneles é onde se pode ver um pouco de tudo o que ela canta, compões, escreve e fotografa. Os links a seguir têm uma degustação destas composições musicais: Dois Amantes - Um Amor - Tornado
Estão disponibilizados no site YouTube as participações no programa Muvuca de Regina Casé, entrevistas na GNT e shows no Teatro Ipanema, Sergio Porto, TV Brasil e outros.
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